Se o mundo em que vivemos tendia a ser cada vez mais digitalizado, com a pandemia é inegável que esta digitalização tenha sido acelerada. É natural, por isso, que surjam várias tendências, algumas das quais impulsionadas pelo atual contexto.
O aumento de tecnologias aliado à alteração da experiência de consumo por parte do cliente, bem como da sua relação com os canais digitais, faz-se ainda acompanhar da digitalização dos processos das organizações, que permitem a otimização e maior eficiência de recursos. No entanto, ainda que num mundo digitalizado, com mais processos de automatização e com mais inovações, as pessoas devem continuar a ser o foco das empresas, uma vez que o consumidor valoriza cada vez mais as marcas humanizadas, as experiências e as conexões mais reais.
Assim, coloca-se a questão: quais são as tendências digitais para 2021?
1 – Serviços digitais
A adoção de serviços digitais como serviços de streaming, aulas online, plataformas de comunicação e de videojogos foram potenciadas pelas plataformas digitais, que se tornaram familiares para os consumidores. O modelo de assinaturas adotado por estas plataformas tornou-se familiar e criou a oportunidade de negócios com base neste mesmo modelo.
2 – E-commerce e vendas através de redes sociais
No seguimento do conceito de e-commerce, que tende a crescer ao longo dos últimos anos e foi impulsionado pela pandemia, também o comércio através das redes sociais tende a intensificar-se.
Recentemente houve alterações nas redes sociais que permitem que as empresas utilizem as suas páginas nestas redes como um canal de vendas. O Facebook, o Instagram e o Pinterest passaram a ter catálogos, o que permitiu a intensificação deste processo. Torna-se, por isso, crucial, que a marca, os produtos e os serviços estejam disponíveis no digital. O comércio digital dá, assim, às marcas a oportunidade de otimizar a experiência de compra em vários canais e plataformas.
3 – Marketing interativo
O marketing que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos anos prevê agora um caráter interativo e até sensorial. Desta forma, no site e nas redes sociais, as organizações podem oferecer valor acrescentado aos clientes que se envolvem com a marca. Alguns exemplos de marketing interativo passam por avaliações, questionários, jogos, pesquisas, vídeos interativos e concursos.
4 – Influenciadores e micro influenciadores
O marketing de influência tem vindo a ser utilizado ao longo dos anos e deverá manter-se. No entanto, além dos macro influenciadores, os micro influenciadores terão um maior foco. Com maiores taxas de engagement ou interação, os micro influenciadores tendem a ter um nicho de mercado específico que pode ser mais dedicado ao envolvimento nas redes sociais.
5 – Foco no conteúdo gerado por utilizadores
O conteúdo criado pelo consumidor e não pelas organizações, seja vídeo ou imagens, e a sua partilha, permite que uma organização esteja mais acessível ao seu público, com o qual pode criar uma maior e melhor relação.
Este conteúdo e o seu alcance pode superar o conteúdo criado pela marca, pelo que os clientes angariados podem comercializar a própria marca. Visto como conteúdo mais autêntico, esta passa a ser uma oportunidade de relacionamento com os clientes e uma oportunidade de alcance de potenciais clientes.
6 – Lives ou diretos
O vídeo ao vivo tem vindo a tornar-se um tipo de conteúdo online mais popular. Os vídeos do Instagram e do Facebook têm vindo a tornar-se cada vez mais populares, e o Twitter, o YouTube e, mais recentemente, o LinkedIn têm vindo a explorar o vídeo ao vivo também.
Com as lives como canais vitais para muitos setores, especialmente para a moda, para a música e para o entretenimento, também os influenciadores e as marcas podem promover lives nas redes sociais, tornando-os eventos digitais.
Além disso, impulsionado pela pandemia, muitos eventos como festivais, desfiles de moda, concertos foram transmitidos através do vídeo ao vivo, permitindo que o público pudesse viver remotamente as experiências e promovendo o seu envolvimento.
7 – Chatbots
Apesar de não serem uma novidade, os chatbots têm vindo a ser melhorados, ganhando espaço entre as tendências digitais para 2021.
Os chatbots podem ser extremamente úteis para oferecer melhores experiências aos consumidores, enquanto trazem benefícios também às empresas. Além de permitirem a resolução de problemas simples, reduzindo a pressão sobre a equipa de atendimento ao cliente, garantem a operação por parte da empresa 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, proporcionam um maior envolvimento por parte do cliente, o que permite às empresas obterem insights sobre o seu público.
8 – Pesquisa semântica
O SEO permite atrair os clientes para as plataformas das organizações, quando utilizado de forma correta. Estando ainda em processo de evolução, os mecanismos de pesquisa têm vindo a ser desenvolvidos, de forma a conseguirem interpretar também as palavras mal escritas e as frases fragmentadas, direcionando os consumidores para as páginas das organizações.
9 – Realidade virtual e realidade aumentada
A realidade virtual, que procura recriar virtualmente as sensações reais, e a realidade aumentada, que sobrepõe elementos virtuais em ambientes reais, têm vindo a ser desenvolvidas e cada vez mais exploradas, oferecendo novas experiências no âmbito do marketing, por exemplo.
Temos vindo a assistir ao desenvolvimento tecnológico e digital ao longo dos anos, tendo este sido potenciado pela pandemia e consequente digitalização de processos e de organizações. As tendências de 2021 são resultado deste desenvolvimento e vão, certamente, marcar a relação que as marcas mantêm com os seus consumidores, pelo que é crucial as organizações investirem na comunicação dos seus negócios e torná-los mais apetecíveis.
Sofia neves, press officer na Media em Movimento
Fontes:
https://www.up2place.com.br/veja-as-principais-tendencias-do-marketing-digital-para-2021/
https://gummy.digital/tendencias-marketing-digital-
2021/https://blog.simply.com.br/tendencias-tecnologicas-para-2021/