O marketing sensorial é uma ferramenta estratégica adotada por marcas e empresas. Este artigo pretende explicar o porquê desta ferramenta ser importante e essencial para a reputação dessas entidades.
Ao falar-se em marketing sensorial falamos em experiências, memórias e emoções, falamos num tipo de marketing vocacionado para a forma como queremos que o cliente pense numa marca ao invocar determinadas sensações. Posteriormente, essas sensações – ativadas através de um ou vários sentidos, como o olfato, o paladar, o tato, a audição e/ou visão – interferirão na tomada de decisões de consumo de produtos ou serviços dessa mesma marca.
Um exemplo prático de utilização desta estratégia é a McDonald’s.
Por vezes, juramos conseguir sentir o cheiro a batatas acabadas de fritar, mas, na sua maioria, não passa de um cheiro idêntico que em nada se relaciona com esta cadeia de fast-food. No entanto, o cérebro associa, quase automaticamente, o cheiro das batatas fritas a um momento feliz proporcionado pela marca McDonald’s, levando o consumidor a sentir repentinamente uma enorme vontade de experienciar e saborear uma vez mais aquele seu menu favorito.
Este é apenas uma das múltiplas empresas que fazem uso desta ferramenta estratégica pois, sem sombra de dúvida, pode trazer inúmeros benefícios.
Alguns desses benefícios podem ser:
- Criação de uma relação emocional e próxima do consumidor;
- Estimulação em comprar determinado produto sem recorrer a técnicas de publicidade agressivas;
- Fidelização dos clientes à marca;
- Construção de uma identidade única e característica da marca.
O marketing sensorial e o neuromarketing
É importante, ainda, referir que quando uma empresa decide recorrer a esta ferramenta fá-lo com base no neuromarketing, uma área de pesquisa que procura estudar e perceber os padrões de consumo e os comportamentos do público-alvo.
Essas pesquisas dão azo a estudos neurológicos que permitem identificar quais as áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisão de determinado grupo de consumidores e que auxiliarão a empresa a decidir que tipo de estratégia será melhor seguir de modo a atingir os seus objetivos, quer a nível de vendas como a nível reputacional.
Se, por um lado, o neuromarketing é a área responsável por toda a parte de investigação e pesquisa, o marketing sensorial planeia estratégias práticas com base nesses estudos para alcançar determinados resultados.
No fundo, para que esta estratégia seja viável, é necessário que a marca construa toda uma experiência genuína para os consumidores, que ofereça momentos reais e marcantes e que seja associada a uma memória feliz e positiva para futuramente possibilitar a construção de laços emocionais com o(s) seu(s) público(s) e facilitar a fidelização à marca.
Mafalda Ferro, Digital Marketing Trainee
Fonte(s):
https://rockcontent.com/br/blog/marketing-sensorial/
https://neilpatel.com/br/blog/marketing-sensorial/