A rede brasileira Eureka Coworking acaba de abrir um espaço em Lisboa, depois de um investimento “significativo” e está a avaliar cidades como Porto e Braga para a sua futura expansão no mercado português. Depois de Portugal, primeiro mercado de internacionalização, a rede admite estender a Espanha e França.
O cowork no Palácio Rosa, em Lisboa, é o primeiro espaço da rede fora do Brasil e o primeiro no país. Têm espaços de coworking em São Paulo e Campinas, sendo Lisboa o sexto espaço de escritórios partilhados.
“Portugal sempre teve um significado especial para nós, tanto pela ligação pessoal da Fanny [Moral], cofundadora da Eureka, com raízes portuguesas do seu avô em Lisboa, como pela presença de imóveis que o nosso sócio já possuía no país”, explica o cofundador da rede, em entrevista ao ECO.
Ao portal de notícias Idealista, os fundadores explicaram como surgiu o negócio.
“Após deixarmos as nossas carreiras num grande banco em 2013, começamos a pensar num espaço que fosse além de escritórios convencionais. A nossa ideia era criar um ambiente flexível, colaborativo e que conectasse pessoas com valores partilhados. Assim, montámos a primeira unidade na garagem da nossa casa, e, desde então, expandimos para outros espaços”, adiantaram.
À rádio TSF explicaram os pilares da sua atuação: sustentabilidade, mobilidade urbana e internacionalização. Querem ajudar empresas e Organizações Não Governamentais do Brasil a entrar na Europa através de Portugal.
Na semana da Web Summit 2024, participaram ainda no Lisboa Inovation Hubs e abriram as portas das suas instalações aos empreendedores numa iniciativa, como contaram à PME Magazine.