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Web 3.0 – O início da nova era na rede mundial de computadores

Web 3.0

É um conceito em construção e que promete transformar o modo como as pessoas se relacionam com a Internet. O que antigamente era uma simples rede de leitura, com um número limitado de produtores de conteúdo, é agora uma poderosa ferramenta de criação, armazenamento e compartilhamento de dados.

Desde 1991, data em que foi oficializada, a Web funciona como uma espécie de experimento que vai aperfeiçoando ao longo dos anos, consoante as condições tecnológicas da sociedade e os respetivos comportamentos dos usuários.

Da Web 1.0 à Web 3.0. A evolução

Tudo começou com a Web 1.0, que proporcionou o acesso dos usuários a conteúdos espalhados pelo mundo através de apenas alguns cliques. Embora revolucionária na altura, oferecia poucas possibilidades de interação entre o visitante de uma página e o seu conteúdo. Tornou-se num ambiente onde muitos consumiam, mas eram escassos os que produziam.

Web 1.0, que proporcionou o acesso dos usuários a conteúdos espalhados pelo mundo através de apenas alguns cliques. Embora revolucionária na altura, oferecia poucas possibilidades de interação entre o visitante de uma página e o seu conteúdo. Tornou-se num ambiente onde muitos consumiam, mas eram escassos os que produziam.

Ao longo do tempo, a versão foi melhorada e apresentada ao público como Web 2.0, onde o objetivo era integrar o usuário no mundo virtual, tornando-o protagonista da rede mundial de computadores através de plataformas como Youtube, Wikipédia e redes sociais, onde podiam produzir qualquer tipo de conteúdo.

Ao longo do tempo, a versão foi melhorada e apresentada ao público como Web 2.0, onde o objetivo era integrar o usuário no mundo virtual, tornando-o protagonista da rede mundial de computadores através de plataformas como Youtube, Wikipédia e redes sociais, onde podiam produzir qualquer tipo de conteúdo.

Eis que surge a Web 3.0 – uma nova era que reúne as virtudes das antecessoras e conta com um elemento inovador: a Inteligência Artificial (IA), onde as máquinas se tornam aliadas dos usuários na produção de conteúdo e na otimização da experiência online, proporcionando uma experiência de uso mais personalizada e interativa.

Mas o que traz de novo a terceira atualização da Internet?

A nova web é marcada por três conceitos: a descentralização, através da independência de bancos, órgãos governamentais, fronteiras demográficas ou tecnologias de empresas; a privacidade, onde o objetivo é evitar a exposição de dados pessoais, o incômodo com o rastreamento e a fuga de publicidades direcionadas; e a virtualização, fortalecendo o mundo digital e a reprodução de experiências virtuais.

Com o tempo, o usuário passou a entender melhor a importância de preservar a sua privacidade e, com a exploração desregulamentada de informações de usuários por parte de empresas como o Facebook por exemplo, a Web 3.0. surge para garantir a segurança dos dados. Através de tecnologias como a criptografia, os usuários têm total controlo sobre os próprios dados – e em vez de esperarem que as empresas personalizem as suas experiências, podem, em conjunto com a inteligência artificial, moldar a própria navegação. Assim, os usuários poderão fortalecer os bloqueios a rastreadores e monitoramentos das atividades digitais e poderão evitar anúncios digitais mais facilmente.

A Web 3.0 volta a explorar os assistentes de voz, como a Siri e Alexa – softwares que aprendem a reconhecer a voz dos donos dos dispositivos e que, de interação em interação, vão atualizando as informações que conhecem. Ainda se encontram em aperfeiçoamento para atender a todas as demandas do utilizador, porém, a tendência é que seja continuamente desenvolvida ao longo do tempo.

Os elementos visuais sempre foram fundamentais para uma melhor experiência do usuário, algo que é ainda mais relevante quando falamos de e-commerce, onde as operações dependem do entendimento do consumidor sobre o produto. A Web 3.0 promete potencializar os gráficos tridimensionais, por meio dos avanços nas áreas de realidade virtual e aumentada, como é o caso de sites de museus ou imobiliárias, onde o visitante pode realizar tours virtuais como se estivesse presencialmente no local.

É também certo que as redes sociais se mantêm, mas passam a ter um maior protagonismo. Se antes as plataformas eram usadas para puro entretenimento, para impulsionar vendas ou fortalecer a reputação digital de marcas, agora adotam um caráter de dependência social. Isto é, possuem uma relação de posse sobre os bens digitais e exemplo disso são os NFT´s, que concedem propriedade sobre obras artísticas, músicas, colecionáveis e até itens de jogos.

O surgimento da nova era na rede mundial de computadores não representa a extinção da Web 1.0 ou 2.0, mas sim um processo contínuo de desenvolvimento, onde se torna fundamental acompanhar as novas tendências.

Por: Filipa Ribeiro, Press Officer Trainee